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terça-feira, 28 de setembro de 2010

NOTA DE APOIO PÚBLICO E LOUVOR A DEUS

Diante de críticas que se divulgaram contra o pronunciamento do pastor Paschoal Piragini Jr., vimos a público reconhecer seu direito de posicionar-se a respeito de questões tão importantes para o povo brasileiro, como as que motivaram seu pronunciamento, cujo vídeo tem atraído acessos de milhares de pessoas.

Pastor Pascoal foi corajoso, oportuno e profundamente responsável ao posicionar-se sobre questões que militam contra a vida criada por Deus. Seu pronunciamento serviu de despertamento para todos nós que, no exercício da liderança do povo de Deus, temos o dever de chamar nossas ovelhas à reflexão sempre que perigos as ameacem.

Projetos como, por exemplo, o PNDH-3, aprovado pelo Governo Federal e a PL 122, ambos de discutível constitucionalidade, que defendem a legalização do aborto, a aprovação de casamento entre pessoas do mesmo sexo, a regulamentação da prostituição, entre outros erros, atentam contra princípios e valores cristãos fundados nas Sagradas Escrituras.

Reafirmamos a necessidade de avaliarmos bem o posicionamento de cada candidato e de seus respectivos partidos com relação a esses temas. A história e a Bíblia demonstram que as práticas pervertidas de uma sociedade ofendem a Deus, mas a institucionalização da iniqüidade cria o ambiente propício para o surgimento de líderes políticos capazes de impor à própria sociedade horrendos sofrimentos.

Agradecemos a Deus pela vida do Pastor Pascoal Piragine Jr, pela ousadia e pertinência profética, não se encastelando em seu púlpito, antes vindo a público com zelo e lealdade ao seu povo e à Palavra de Deus.

Por fim, encarecemos as orações e a consideração dos pastores em favor de nosso colega, filiado e ex-presidente da OPBB. Não devemos ter a expectativa de que qualquer pronunciamento nosso, como pregadores da Palavra de Deus, seja perfeito, mas precisamos estar ao lado daqueles que lutam as nossas lutas. Por isso nos colocamos agora, ao lado do nosso irmão Pascoal Piragine Jr.

“Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação.” ( 2 Tim.1.7) Rio de Janeiro, 17 de Setembro de 2010.

LÉCIO DORNAS
Presidente da OPBB

JURACY CARLOS BAHIA
Diretor Executivo da OPBB

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Receita para uma igreja bem sucedida

Gabriel Andrada é jovem, seminarista, recém casado, e cheio de ideais. Evangélico desde o berço, diz que só se converteu de fato com 17 anos em um acampamento de carnaval. Desde a experiência de conversão, que o levou às lágrimas, participa de eventos evangelísticos de sua igreja. Agora se sente vocacionado para ser pastor. Ávido por ser “usado” por Deus, Gabriel matriculou-se em um pequeno instituto bíblico.

Gabriel me conheceu na internet e escreveu pedindo ajuda. Precisa que eu lhe ensine o “caminho das pedras” para começar uma igreja do zero. Pensei, pensei!  Sem conhecê-lo, sem saber exatamente aonde o noviço quer chegar, resolvi correr o risco de responder. Disse que para uma igreja ser bem sucedida no Brasil são necessários a combinação de pelo menos dois, de quatro ingredientes.

1) Um pastor carismático. Que tenha traquejo para falar em público com desenvoltura. Que cante afinado, ou que pelo menos comece os hinos no tom certo. Que tenha boa memória para decorar versículos e saiba citá-los sem tomar fôlego. Que seja simpático e bem humorado no trato pessoal.

2) Um bom prédio em uma boa localização. Que a igreja seja em um lugar de fácil acesso. Que tenha bom estacionamento. Que seja confortável, preferivelmente com cadeiras acolchoadas, climatizado com ar condicionado. Que os banheiros limpos não cheirem a creolina.

3) Acesso à mídia. Que a nova igreja tenha programa de rádio ou de televisão. Mas que a programação ressalte as qualidades especiais do líder como o apóstolo escolhido de Deus para os últimos dias. Que repita sem parar que a igreja é especial, diferente de todas as outras. É bom que o locutor fale em línguas estranhas (glossolalia) e profetize sobre detalhes da vida dos crentes. Que crie uma aura de “poder” pentecostal e curiosidade nas pessoas de comparecerem aos cultos.

4) Teologia da Prosperidade. Que o pastor não tenha escrúpulo de prometer milagre à granel. Que a maior parte do culto seja gasto colhendo testemunhos de gente que enricou com as campanhas dos sete dias, com os jejuns da conquista, com as rosas santas, com os cultos dos Gideões, com as maratonas de oração. Quanto mais relatos, melhor.

Ressalto. Gabriel não precisa se valer de todos os pontos para se tornar o novo fenômeno gospel brasileiro. Entretanto, sem o quarto ingrediente, ele não vai a lugar nenhum. Basta que combine qualquer um com o último e seguramente se tornará um forte concorrente nos disputadíssimo mercado gospel.
Entretanto, como vai concorrer com expoentes bem consolidados, terá que trabalhar muito. Talvez precise fazer o programa de rádio ou de televisão na madrugada.  No começo, para pagar o horário, terá que fazer merchandise de Ginka Biloba. Gabriel não deve ter receio de oferecer, por uma pequena oferta, lenço ungido, óleo sagrado ou água do rio Jordão. Se necessário, pode até vender cadernos escolares com a capa espiritual; tipo, um rapaz surfando e uma frase ao lado: “Cristo é ‘sur-ficiente’ para mim”.
Não sei se Gabriel entenderá a minha ironia. Caso leve os meus conselhos a sério, logo teremos uma nova igreja de nome bizarro. Contudo, quando estiver nos píncaros da glória, todos saberão que a trajetória de Gabriel Andrada não foi tão espiritual quanto se poderia supor. “Há algo de podre no reino da Dinamarca” – Shakespeare.
Soli Deo Gloria.                                                                                                                Ricardo Gondim 

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

SERMÃO PROFERIDO NA PIB EM RAIZ DA SERRA, 19/09/2010


TEXTO: Isaias 6.1-8
TEMA: QUANDO DEUS ESTÁ NO TRONO.

INTRODUÇÃO
→ Os cincos primeiros capítulos do livro são usados para demonstrar com clareza a condição pecaminosa de Israel. De acordo com muitos autores, talvez Isaias tenha adian=do esse capítulo para causar impacto, vendo a condição desse povo de impuro lábios.
O texto diz que Isaias viu o Senhor (Adonai = Soberano).
VIU→ teofania, isto é, manifestação visível do Deus invisível. A vinda de Deus é acompanhada por fenômenos como terremotos, fumaça, fogo e relâmpagos (Is 29.6; Ex 19.18-19).
Aqui Isaias viu a Arca do Testamento, no Santo dos Santos do templo. Era o trono visível do Deus invisível. 
E porás o propiciatório em cima da arca, depois que houveres posto na arca o testemunho que eu te darei.
E ali virei a ti, e falarei contigo de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins (que estão sobre a arca do testemunho), tudo o que eu te ordenar para os filhos de Israel(Exodo 25.21-22).

TRONO → Assento elevado em que ficam os soberanos (autoridade suprema; dominador; aquele que influi poderosamente) nas ocasiões solenes.
→ MAS, QUEM FOI UZIAS?
O nome significa “O Senhor é a minha força”.
→ Explicar a importância do significado do nome para o AT.
Começou a reinar com 16 anos, e reinou por 52 anos (II Crônicas 26.1-23). Manasses e Uzias foram os reis que mais tempo ficaram no trono.
→ O QUE UZIAS FEZ?
→ Edificou a Élate e a restituiu a Judá; Guerreou contra os Filisteus; Quebrou o muro de Gate; Edificou cidades; Edificou torres em Jerusalém e no deserto; cavou muitas cisternas; Fabricou máquinas em Jerusalém de invenção de homens peritos para atirarem grandes pedras; preparou todo o exército, escudos, lanças, capacetes, couraças e arcos.
→ O QUE ELE TINHA SOB AS SUAS ORDENS?
→ Um exército de homens destros nas armas; 307 mil e 500 homens; 2.600 homens valentes (II Cro 26.1-23).
Uzias morreu com lepra. “E dormiu Uzias com seus pais, e o sepultaram com eles no campo do sepulcro que era dos reis; porque disseram: Leproso é. E Jotão, seu filho, reinou em seu lugar” (II Cro 26.23).

FOI NESTE ANO EM QUE O REI UZIAS MORREU QUE ISAIAS VIU O SENHOR ASSENTADO EM UM ALTO E SUBLIME TRONO.
Isaias teve uma visão correta de Deus.
A visão correta de Deus é a visão do Deus assentado no trono.

QUEM ESTÁ ASSENTADO NO TRONO DA SUA VIDA?
Quando eu tenho a visão certa de Deus no trono:
1º) Eu reconheço/enxergo que sou pecador (v.5)
Citar Isaias 59.1-2
Isaias reconhece que habita o meio de um povo de lábios impuros e que também tem os seus lábios impuros. Por essa causa, ele estava distante de Deus.
O pecado nos deixa distante de Deus.
2º) Eu permito ser tocado por Deus (v.7)
Isaias permitiu que Deus tocasse em seu pecado (lábios impuros), na sua ferida, naquilo que estava atrapalhando a sua comunhão com Deus.
Tocar com brasa viva nos lábios dói. Quando Deus quer tratar o nosso pecado dói. Não existe anestesia para isso.
→ Contar o fato ocorrido no churrasco em casa com pescoço e pé de galinha
3º) No momento de sufoco (v.5), Deus não tarda em enviar providência (v.6)
Isaias reconhece o quanto é pecador após ter visto a Arca do Testamento. Ele viu a santidade de Deus e pensou: “Eu vou morrer”, talvez tenha lembrado de Deus falando a Moisés em Êxodo 30.20: “E disse mais: não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá”.
4º) Eu ouço a voz de Deus (v.8).
Interessante notar que só havia Isaias e os Serafins (citado somente 2 vezes no AT e justamente por Isaias) no templo.
Serafins com seis asas: duas cobriam o rosto a fim de que não sejam consumidos ao fitar a glória do Senhor; duas cobriam os pés em um ato de humilhação; com duas voavam para cumprir as ordens do Senhor.
5º) Quando sou procurado por Deus digo: “eis-me aqui”.
A partir deste momento Isaias será reconhecido como o “príncipe da todos os profetas”. Depois dessa experiência com o Senhor, Isaias foi usado poderosamente.

CONCLUSÃO
1 – Foi dos seus lábios que o povo ouviu que viria o Maravilhoso conselheiro, Deus Forte...
2    Foi ele que anunciou o ano aceitável do Senhor.
3    Foi Isaias que advertiu o povo a buscar o Senhor enquando se pode achar e invocá-lo enquanto está perto.
4 – E que a mão do Senhor não está encolhida para que não possa salvar e nem seus ouvidos surdos para que não possa ouvir.
QUEM ESTÁ NO TRONO DA SUA VIDA?
Pr. Washington Vieira de Freitas

domingo, 19 de setembro de 2010

Pastoral de Setembro


MANTENDO-SE FIRMES
“Portanto, amados, sabendo disso, guardem-se para que não sejam levados pelo erro dos que não têm princípios morais, nem percam a sua a sua firmeza e caiam. Cresçam, porém, na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A Ele seja a Glória, agora e para sempre! Amém (II Pedro 3.17-18, NVI).

Nesta minha última pastoral como pastor da IBARC gostaria de falar com os irmãos do contexto destes versos citado acima. Deixo a igreja tendo a minha mente tranqüila quanto a minha luta contra os falsos mestres, os falsos crentes, as heresias pregadas no meio evangélico. Lutei nestes três anos e vinte e quatro dias que aqui fiquei por vida em santidade, pela fidelidade, pelo compromisso com Deus e sua palavra, pelo caráter (que já está escasso em nosso meio), pela personalidade e transparência. Nunca escondi nada da amada igreja. Portanto, deixo este ministério na certeza que tentei dar o meu melhor ao Senhor através do trabalho realizado nesta igreja.
No texto citado, Pedro está escrevendo esta carta em Roma. O imperador Nero estava ocupando o trono do império. Nero era um homem sem princípios morais nenhum e os cristãos da Ásia Menor estavam correndo o perigo de ser desencaminhados por mestres eloqüentes, porém equivocados.
MAS O QUE PEDRO QUER ENSINAR A IGREJA NESTA SUA SEGUNDA E ÚLTIMA CARTA? Vejamos:
1º) A necessidade de desenvolver o caráter cristão (1.1-11).

2º) Ensinar a importância de apegar-se a verdade (1.12-21).

3º) Adverte contra os falsos mestres (2.1-21).

4º) Exorta sobre como viver na perspectiva da vinda do Senhor (3.1-18).

Foi exortando sobre a perspectiva da vinda do Senhor que Pedro diz no versículo 17: “Sabendo disso...” - que muitos destorcem a palavra de Deus -, ele convoca a igreja a não deixar-se levar pelo erro daqueles que não tem princípios morais e nem perderem a firmeza. Pedro ainda apela: “cresçam (em quê?) na graça e no conhecimento de Senhor e Salvador Jesus Cristo”.
Aproveitando que o próprio Pedro cita o apóstolo Paulo neste capítulo 3.15-16, termino então com um versículo do mesmo, em Efésios 5.27, dizendo como devemos nos apresentar diante do Senhor:
“... a fim de que Ele pudesse dá-la a si mesmo como uma igreja gloriosa, sem uma única mancha, ou ruga, ou qualquer outro defeito, mas sim, santa e sem nenhuma imperfeição”. (Bíblia VIVA)
Que Deus nos ajude nisto!
Guardarei os irmãos em meu coração.
Pr. Washington Vieira de Freitas.

sábado, 26 de junho de 2010

POVO DE DEUS, A ELEIÇÃO ESTÁ CHEGANDO

     Hoje (21/06/2010) fui surpreendido com a atitude de um político de nossa cidade, e imagine você, o mesmo que confiei o meu precioso voto em algumas eleições. Fiz a pergunta sobre como poderia resolver o problema do esgoto que temos no terreno da igreja e ele me respondeu da seguinte forma: “aquilo ali só com interesse político pastor”. Eu então perguntei: E você não tem interesse em tentar resolver esse problema para nós? Ele respondeu: “sinceramente não”.
     Interessante irmão é que neste ano teremos eleição e eu peço a Deus para que ninguém venha bater na porta de nosso templo para pedir voto da igreja. Aliás, eu estou pensando seriamente em não votar em ninguém esse ano. Sei que serei muito criticado por isso, mas é a minha opinião.
     Cheguei à conclusão que nós só temos valores para esse tipo de candidato na época da eleição, pois eles só pensam na gente quando podemos dar algo (voto) em favor deles, mas quando chega a nossa vez de dependermos da ajuda deles temos que ouvir a resposta já citada acima. Mas, vamos deixar isso pra lá.
     Recebi recentemente um e-mail do pastor Rubens Amorese, consultor legislativo no Senado Federal, muito interessante e que gostaria de compartilhar com você neste artigo. Veja:
 
Quero propor que, nas eleições deste ano, você vote em um economista. Não estranhe, não é qualquer economista. Para merecer seu voto, ele precisará ser competente, no sentido proposto pelo apóstolo Paulo, ao falar em eleições para presbíteros e diáconos (1Tm 3.4, 12).
         Deixe-me explicar: a palavra “economia” é formada do grego “oikos” (casa) + “nomos” (ordem, governo). Economia, então, “oiko+nomia”, era a boa administração da casa, do lar. É por isso que Paulo nos recomenda que examinemos a vida familiar daquele que aspira ao episcopado, “pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?” (v. 5). O bispo, no caso, tinha funções de administrador, além de liderança espiritual.
         Essa proposta pode suscitar um questionamento razoável, no sentido de que não devemos transpor nossos padrões ao mundo, nem lhe impingir nossa fé. Afinal, pretendemo-nos uma república laica. Concordo. Mas, não é isso que estou propondo. Estou apenas sugerindo aos meus irmãos cristãos um critério de escolha. Um critério bíblico para as eleições realizadas na igreja. Proponho um modo eclesiástico de olhar para um candidato secular. Pode ser? Claro que pode! Se o candidato for um reconhecido alcoólatra, podemos negar-lhe nosso voto. Não estaremos usando a recomendação “não dado a muito vinho”, encontrada no mesmo texto? E se for um “ficha suja”, não usaremos o critério “e que tenha bom testemunho dos de fora” para desclassificá-lo?
         Você já reparou como, em muitos lugares do mundo, os políticos fazem questão de aparecer em público acompanhados do cônjuge e dos filhos? Claro que não estão pensando na Bíblia. Estão pensando em “marketing” político. E, mesmo que vivam às turras com o cônjuge ou que estejam se divorciando, em época de eleição isso precisa ser escondido, a qualquer preço. São proverbiais os casos de políticos que pagam uma fortuna para ter o cônjuge, sorridente, no seu palanque. Ora, se esse fenômeno, mesmo visto como hipocrisia burguesa, ainda vigora em muitas sociedades modernas, até nas mais secularizadas, por que não usar tal critério, agora, em tempos de lusco-fusco moral e político?
         Alguém dirá que uma família de bandidos pode ser muito bem “administrada” pelo facínora maior. É verdade. Há famílias dedicadas ao crime com invejável “economia”. Porém, não somos eleitores tão ingênuos e alienados assim. Se procurarmos saber da vida privada daquele candidato que mora em nossa cidade, cujo filho vai à mesma escola que o nosso e cuja esposa compra no mesmo supermercado, então muita coisa poderá ser levantada sobre a competência “econômica” daquele candidato. Talvez essa seja uma das vantagens do voto distrital -- os candidatos estão mais perto dos eleitores.
         Concentre-se nas relações familiares. Descubra como ele ou ela vive em família. Se possível, monte uma rede de informações, com seus irmãos e amigos. Dê preferência àquele candidato que tem a casa em ordem, independente de ele ser um iniciante, com pouco “ibope”. E atenção: não relaxe com religiosos. Todos devem ser submetidos ao mesmo critério. Se fazemos assim com irmãos da nossa igreja, por que não o faremos quando esses mesmos irmãos se lançarem na área pública?
         Eu sei, é muito pouco. E as propostas dele? E o seu passado político? E as alianças que já fez ou que terá de fazer? Claro, tudo isso é importante. E vale a pena ser considerado. E faz parte da cidadania podermos avaliar tudo isso secretamente. Mas, se tudo isso estiver muito confuso para você, e todos, na televisão, parecerem cópias uns dos outros, então aplique ao caso o conselho de Paulo.
         E, se você descobrir que aquela pessoa super cotada pela mídia é um desastre em “oikonomia”, não tenha dúvida, escolha outra. Pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da coisa pública? Pelo menos, você não estará errando no básico.


Não vote em quem faz menos que o básico por você, como por exemplo, ceder ônibus, dar cesta básica, atendimento médico ou odontológico e etc... Isso é dever do governo e quando um político faz isso separadamente ele está querendo apenas comprar o seu voto.
        Que Deus nos dê sabedoria para escolhermos, se não optarmos em anular o voto como eu, o nosso candidato.

    
Pr. Washington Vieira de Freitas.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

O DUNGA SIMPLISMENTE NÃO ESCONDEU O QUE É.

P
PASTORAL DE JULHO
“... Então diga Chibolete...” Juízes 7.6.
No último dia 20 de Junho após o jogo do Brasil contra a Costa do Marfim o técnico Dunga cedeu uma coletiva para a imprensa que causou muita polêmica. O repórter Alex Escobar, da TV Globo, conversava com o seu colega de profissão Tadeu Schmidt quando Dunga achou que um balançar de cabeça de Alex era uma manifestação contra a sua fala. Não prestou! Dunga disparou várias “interjeições” contra o repórter.
Mas o que esperar de uma pessoa que não é cristã quando injuriada? O que achar que Dunga falaria após ser duramente criticado? Um, aleluia, Glórias a Deus, a Paz do Senhor? Impossível. Esse Chibolete pertence a nós.
Hoje mesmo (21/06/2010) em um velório, um político de nossa cidade quando indagado por mim sobre uma irresponsabilidade das autoridades do nosso município indagou: “Pastor, toda ação gera uma reação”. Será que essa reação do técnico da seleção brasileira não foi por causa das ações dos próprios repórteres?
O nosso Mestre Jesus também teve o seu dia de Dunga. Em João 6.25-43 quando ele disse que era o pão da vida, os “repórteres” judeus começaram a criticá-lo. “Diziam: Este não é Jesus, o filho de José? Não conhecemos seu pai e sua mãe? Como ele pode dizer: Desci do céu? Respondeu Jesus: Parem de me criticar” (42-43, NVI). A diferença foi que Jesus não usou “interjeição” como o Dunga, mas a reação foi de cansaço pelas críticas.
Confesso que não fiquei espantado com a reação do nosso técnico da seleção (ficaria sim, se fosse da boca do auxiliar Jorginho, que é um cristão), até porque, o acompanho desde a copa de 90. Sempre vi o Dunga como um homem que nunca escondeu o que é. Dentro de campo brigava, liderava, gritava, esbravejava, batia e etc, e agora como técnico mantém a mesma postura.
Queridos, é muito importante não mascarar o que somos. Como diz uma música do grupo Fruto Sagrado: “... De que modo eu mudo a história? Com discurso ou com ação?... O que na verdade somos? O que você vê quando me vê? Edson Queiroz em seu livro, Transparência no Ministério, diz: “nossa vida tem que ser como um vidro limpo e sem qualquer obstrução, para que os outros possam ver o que está do outro lado”.
Imagine se um dia Deus nos permitisse viver por apenas 24 horas do lado avesso? As pessoas veriam a mesma coisa que estão vendo por fora? Eu gostaria que elas dissessem de mim o que está escrito em Jó 1.1: “Na terra de Uz vivia um homem chamado Jó . Era homem íntegro e justo; temia a Deus e evitava fazer o mal”. Por dentro e por fora devemos ser assim!
Que Deus nos abençoe!
Pr. Washington Vieira de Freitas.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

PASTORAL DE JUNHO: Clube ou Seleção?

SELEÇÃO OU CLUBE?
Este mês o mundo inteiro vai “parar” para assistir o maior evento do esporte mundial, a Copa do Mundo. Com certeza, participar da Copa do Mundo é o sonho de todo o jogador.
No dia 11 de maio, através da imprensa, foi divulgada a lista de convocação do técnico Dunga. Confesso a vocês que não gostei da lista como a maioria dos brasileiros (pois, para mim, deveria levar todo o time do Botafogo, incluindo os gringos Herrera e o Loco Abreu, rsrsrs). Mas a maior surpresa dessa lista foi a não convocação do atleta do Flamengo, Adriano. O Dunga em entrevista para uma rádio do Rio disse o seguinte: “O Adriano pelo que fez na Seleção Brasileira merecia participar da Copa, mas pelo que anda fazendo no seu clube (Flamengo) não fica difícil”.
Trazendo esta frase do técnico Dunga para o meio evangélico percebemos que é de grande aplicação para as nossas vidas. Por que eu digo isso? Porque como o Adriano, nós evangélicos também temos a mesma atitude. Às vezes somos uma pessoa no templo e outra fora dele. Demonstramos uma atitude nas celebrações (cultos) e outra totalmente diferente fora delas. Reconheço que isso não se aplica a todos, existem irmãos que são íntegros (que no sentido real da palavra significa inteiro), mas ainda existe uma minoria que tem deixado a desejar.
O Paulo (apóstolo) na sua segunda carta que escreveu aos Coríntios ele disse: “Pois estamos tendo o cuidado de fazer o que é correto não apenas aos olhos do Senhor, mas também aos olhos dos homens” (II Cor 8.21). Que responsabilidade! O Tiago (meio irmão de Jesus) também nos deixa uma advertência: “Lembre-se também de que saber o que deve ser feito e não fazer é pecado” (4.17, VIVA). Às vezes pensamos que pecado é somente aquilo que fazemos, pensamos ou falamos que não agrada a Deus (conforme aprendemos com as crianças), mas o Tiago vai dizer que saber o que deve ser feito e não fazer é pecado do mesmo jeito.
Queridos, vamos lutar para realizarmos o bem, fazermos o que é certo, praticarmos aquilo que agrada o coração de Deus para que sejamos dignos de recebermos o seu grandioso e eterno amor. Quando Tiago escreve a sua carta ele estava escrevendo aos crentes em Jesus e a eles foi mostrado o amor e a justiça de Deus.
Na minha forma de ver, o Dunga agiu certo, assim como Deus age conosco também. Todo pecado (aquilo que não agrada a Deus) traz conseqüência, e nós sabemos disso e às vezes vemos irmãos que não fazem o mínimo de esforço para viver longe dele. O que o jogador estava fazendo no clube desagradou, e muito, o técnico. Enquanto estava servindo a seleção estava tudo bem, mas quando reunia ou não no seu clube...
E nós como servos, estamos fazendo por onde sermos aprovados por Deus? Será que temos sidos os mesmos na seleção e no clube? Quando houver uma convocação estaremos entre os convocados ou teremos que ouvir: “Ele ficou de fora por não fazer no clube o que estava fazendo aqui na seleção”.
Concluo com as palavras do grande apóstolo Paulo: “Assim, pois, importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus. Ora, além disso, o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel” (I Cor 4.1-2, RA). Não importa se já fomos fiéis, e sim, se somos fiéis.
Que Deus continue nos abençoando!
Pr. Washington Vieira

quarta-feira, 12 de maio de 2010

A Bíblia contra “idéia dos crentes”

Apesar de termos cerca de meio milhão de pastores e líderes no Brasil, parece que a
maioria deles não entende que o estudo aprofundado da Bíblia é tarefa urgente e indispensável. Um dos grandes identificadores dos evangélicos, ou do “povo crente”, como dizem alguns, é a sua apreciação pela Bíblia. Houve até mesmo época quando os conhecidos crentes eram chamados de “bíblias”. No entanto, apesar da tradição que vincula os evangélicos à Bíblia, será que essa realidade é verificável? Surpreendentemente, parece que grande parte da tradição evangélica nada tem a ver com o estudo sério das Escrituras.
Muitas idéias e práticas sagradas e supostamente bíblicas têm outras origens: a cultura norte-americana, brasileira, européia, africana etc. Certa ocasião, fiquei atônito quando tentei compartilhar o Evangelho com um homem numa viagem de ônibus. Ele, ao perceber minha linha de pensamento, perguntou: “Você é crente?”. E prosseguiu: “Mas é crente mesmo?”. Confuso, respondi: “Sim”. E, mais do que depressa, ele disse, com firmeza: “Você bebe café?”. Sem entender, respondi afirmativamente, e, então, esboçando largo sorriso, o homem reverberou: “Então não é! Porque o crente que é crente mesmo, nem café bebe!” Perplexo, fiquei a pensar que tipo de Evangelho se divulga em nossos dias! O cristianismo de alguém é avaliado pelo café ingerido?!
Durante muito tempo envolvido com a área da literatura, principalmente a teológica e
acadêmica, posso atestar que o tipo de livro menos procurado pelo mercado evangélico chama-se “comentário bíblico”. Apesar de termos cerca de meio milhão de
pastores e líderes no Brasil, parece que a maioria deles não entende que o estudo
aprofundado da Bíblia é tarefa urgente e indispensável.
Esse distanciamento das Escrituras, presente no meio evangélico, tem facilitado o
surgimento de outras tradições, marcadas por idéias e costumes que levam a comunidade para uma outra direção, para longe de uma teologia fundamentada na
Bíblia. Infelizmente – é verdade –, há muita “idéia de crente” que é contra a Palavra de Deus.
Não faz tanto tempo assim, numa comunidade cristã ouvi uma multidão aplaudir a seguinte frase enfatizada por um de seus líderes: “Deus precisa de você”. O discurso
prosseguiu sugerindo que Deus nada poderia fazer sem a atuação humana. Que tipo
de Deus é esse? Pode ser de algum grupo evangélico! Mas não é bíblico! Afinal, como
lemos em Atos 10.25 e 26, Deus, por definição, não precisa de nada: “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há é o Senhor dos céus e da terra, e não habita em santuários feitos por mãos humanas. Ele não é servido por mãos de homens, como se
necessitasse de algo, porque ele mesmo dá a todos a vida, o fôlego e as demais
coisas”.
Em muitos cultos evangélicos é comum ouvir o povo agradecer a Deus por estar
reunido na “casa do Senhor”. A idéia particular dos crentes até existe nas Escrituras, só que não no cristianismo do Novo Testamento. Havia um tabernáculo e um templo no Antigo Testamento. Mas Jesus mudou o enfoque, afirmando que Deus não está restrito a templos. A verdade é que Deus não habita no prédio da igreja! Em João 4, amulher samaritana queria saber se Deus dava prioridade a Jerusalém ou a Samaria como “casa de Deus”. Jesus deixa claro que a adoração deve ser em espírito e em verdade (Jo 4.23). O Novo Testamento, ao contrário dos crentes, ensina que a casa de Deus somos nós, onde o Espírito Santo habita. Em 1 Pedro 2.5 descobrimos que somos “as pedras vivas” e “a casa espiritual”.
Outra tradição evangélica, que assusta até descrentes, é que para Deus “não há
pecadinho nem pecadão”. Todos os pecados são iguais para Deus! É possível imaginar
que um canibal e um pedófilo assassino sejam equiparados a quem não ora sem cessar
(1Ts 5.17)? É absurdo! É provável que a má interpretação tenha surgido de Tiago 2.10, que afirma que “quem tropeça num só ponto da lei é culpado de todos”. Na verdade, o texto apenas nos mostra que apenas um pecado é suficiente para nos deixar numa condição de pecadores perante Deus. Como Deus é santo, um simples pecado nos classifica como condenáveis. No entanto, isso não quer dizer que todos os pecados são iguais. Em João 19.11, Jesus diz a Pilatos que aquele que o havia entregado a Pilatos tinha “maior pecado”. O texto é explícito! A própria Bíblia faz diferença entre pecado e abominação (algo detestável, repugnante), como vemos em Levítico 18.22.
ERROS “INOFENSIVOS”
No quadro de avisos de alguns templos evangélicos não é difícil encontrar a seguinte
frase: “Muita oração, muito poder; pouca oração, pouco poder”. Apesar do impacto do
refrão, devemos perguntar: “Onde vemos isso na Bíblia”? Poderíamos fazer um gráfico
estatístico e matemático da oração e estabelecer sua performance? É irônico. Jonas, o profeta que foi usado para trazer o despertamento de Nínive, aparentemente não fez
nenhuma oração! Deus é soberano! Ele faz como quer. Certamente, muitos irão dizer
que nosso padrão deve ser Elias. Jonas é exceção! Voltemos à Bíblia. Desde quando as
orações de Elias funcionaram pela quantidade? Jesus criticou a repetição de orações
(Mt 6.7), e em Tiago 5, onde Elias é mencionado, sua oração não é “muita”, mas fervorosa (v. 17). O texto enfatiza que a oração que funciona é a de um “justo” (v. 16), e isso não tem a ver com “quantidade”. Estes são apenas alguns exemplos de tradições evangélicas não fundamentadas nas
Escrituras. O problema é que esses erros “inofensivos” acabam nos afastando do que
importa e nos levando a perder tempo com coisas desnecessárias e secundárias. Temos a doutrina do sábado, da gravata, do paletó, da unção etc. Corremos o risco de
criarmos tradições humanas que tomam o lugar da Palavra de Deus (Mc 7.9). Hoje, quando se fala em cristão evangélico, imaginamos que se trata de uma pessoa sem vícios, que não bebe, não fuma, não dança, não joga etc. Ora, ninguém precisa ser cristão para viver assim. Há ateus que não fumam nem bebem. Isso não é questão de espiritualidade, mas sim de inteligência! Estamos criando uma caricatura do Evangelho. Ao contrário, Deus deseja pessoas salvas por Cristo, misericordiosas, justas, incorruptíveis, dispostas a perdoar e capazes de amar. Parece que os profetas enfrentaram algo semelhante em sua época. Ainda hoje, as santas palavras de Miquéias ecoam bem alto: “Com que eu poderia comparecer diante do Senhor e curvar-me perante o Deus exaltado? Deveria oferecer holocaustos de bezerros de um ano? Ficaria o Senhor satisfeito com milhares de carneiros, com dez mil ribeiros de azeite? Devo oferecer o meu filho mais velho por causa da minha transgressão, o fruto do meu corpo por causa do pecado que eu cometi? Ele mostrou a você, ó homem, o que é bom e o que o Senhor exige: pratique a justiça, ame a fidelidade e ande humildemente com o seu Deus” (Mq 6.6-8–NVI).
Luiz Sayão

quinta-feira, 6 de maio de 2010

25/04/2010, O DIA QUE ESCOLHEMOS VIVER SEM MÁSCARA.

"Tenham cuidado com o fermento dos fariseus que é a hipocrisia" - Jesus Cristo (Lucas 12.1)
No mês de Maio a maioria dos pastores escreve em sua pastoral sobre o dia das mães. Eu também concordo que assim seja feito. Mas este ano não farei desta forma.
A manhã do último domingo de Abril será inesquecível para todos que estavam presente na IBARC. O que fizemos naquele dia foi praticar o texto de Gálatas 6.1: “Meus irmãos, se alguém for apanhado em alguma falta, vocês que são espirituais devem ajudar essa pessoa a se corrigir. Mas façam isso com humildade e tenha cuidado para que vocês não sejam tentados também”.
Mas, por que devemos ter o cuidado como esse texto sugere?
O cuidado para não nos tornarmos desdenhosos: “Você caiu e eu não”. Se assumirmos a atitude de “eu sou melhor que você, caímos num pecado igualmente grave: O orgulho e a hipocrisia.
Veja este texto que encontrei em um blog na internet (exemplodiz.blogspot.com).
A palavra Hipócrita deriva do latim "hypocrisis" e do grego "hupokrisis" ambos significando representar ou fingir. Na Grécia e na Roma antiga, era um termo designado para os atores. Essa palavra se tornou parte do vocabulário mundial depois de Jesus usá-la diversas vezes. Ele sempre usou esse termo para definir os religiosos da época e as pessoas que fingiam ser o que não eram.
Para muitas pessoas a vida é um "Baile de Máscaras", uma novela. A máscara mais bem elaborada ganha o "concurso" e a melhor encenação o "oscar". O hipócrita usa máscaras porque reconhece a deformidade do seu verdadeiro rosto. Não tem coragem de mostrar seu rosto diante de Deus, diante do próximo e diante de si mesmo. O hipócrita tem medo de olhar para dentro de si mesmo. É como um camaleão: se adequa aos ambientes e circunstâncias por conveniência. O hipócrita é um ser fechado para o arrependimento, é um doente que não se cura, pois, não reconhece sua doença. Incomoda-se ao ver alguém sadio, pois, vê nessa pessoa algo que ele não possui mesmo sem saber ao certo o que é. É um ser viciado na performance e obcecado pela preocupação de parecer bem e dentro dos padrões. O Hipócrita é dramático e cheio de autocomiseração. Disfarça a maldade interior com a aparência de bondade e esconde sua inimizade atrás do beijo. É um ser inchado por toda essa "fermentação" doida que vai matando dia após dia sua própria alma. O hipócrita não entendeu que tudo está consumado e que a Vida está com a bandeira branca levantada pra ele oferecendo a paz que excede todo entendimento.
Não ouviu o convite da Vida para dançar com o rosto descoberto. O hipócrita tem medo do arrependimento, pois arrepender-se é olhar no espelho sem máscara.
Jesus identificava claramente um hipócrita, pois amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio são virtudes que não podem ser copiadas.
Quem conhece essas virtudes no original, não aceita imitações. A vida é pra ser vivida na plenitude de poder crescer no conhecimento de Deus, de si mesmo e do próximo, no exercício das virtudes que vem do Espírito.
Abandonemos pois esse baile de máscaras.
Fechem as cortinas do teatro.
Vamos estar juntos com o rosto descoberto e desempenhar nosso papel na vida real!
Essa é a vontade de Deus para todos.
Que texto maravilhoso! Creio que esse artigo vem somar para o novo momento em que estamos vivendo COMO IGREJA. Tenho certeza que o coração de Deus muito se alegrou com a atitude tomada por parte dos irmãos.
Tenho somente a agradecer a Deus pela sua vida MEU IRMÃO. Que Deus possa estar te abençoando rica e poderosamente.
Pr. Washington Vieira.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

SUPREMO CONCÍLIO DA IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL SE POSICIONA CONTRA A MAÇONARIA.

Em recente decisão com respeito à incompatibilidade da Maçonaria com a fé cristã, o Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, runido nas dependências do SESC em Praia Grande–Aracruz-ES, no período de 16 a 22 de julho de 2006, aprovou o seguinte:

“SC-IPB-2006 – Doc. CIV – Quanto aos Docs. 06, 07 e 08 – SUBSTITUTIVO – Quanto ao documento 06 - do Presbitério de Montes Claros, solicitando se mantenha a decisão SC-IPB 2002 CXCVIII sobre a Maçonaria; 07 – proposta do Presbitério de São Vicente para que o Centro Presbiteriano de Pós-graduação Andrew Jumper proceda avaliação e apresente parecer sobre a questão maçônica; 08 – relatório da Comissão Permanente para estudos da mesma matéria; Considerando que, 1. Não obstante a maçonaria não seja uma religião de direito conforme a constituição maçônica, é uma religião de fato, segundo dois terços de seus mais ilustres expositores; 2. O Grande Arquiteto do Universo é uma divindade vaga como um rótulo em branco onde você pode preencher com Jeová, Alá, Shiva, etc; por isso não pode aplicar-se ao Deus Soberano, Triúno e Santo; 3. Jesus, nosso Redentor, não é o mediador segundo a doutrina maçônica, pois todas as orações feitas na loja não são endereçadas a Deus por meio de Jesus; 4. A salvação na maçonaria é obtida pelas obras, uma vez que os maçons são aperfeiçoados pela prática de ensinos filosóficos dessa vetusta instituição. Assim os maçons são aperfeiçoados pelos seus esforços e entram no céu por serem bons maçons e não mediante a obra redentora de Cristo; 5. A esperança da vida futura não é baseada na obra expiatória de Cristo, conseqüentemente o maçom entra na bem-aventurança eterna, na loja celeste, mesmo sendo um idólatra ou espírita conquanto que seja um bom maçom; 6. A unidade cristã é ferida, uma vez que crentes em Cristo entram em profunda comunhão iniciática com aqueles que negam o santo Evangelho de Cristo, contrariando assim o que preceitua a Segunda Epístola aos Coríntios 6:14-18; 7. A Bíblia é usada contra a própria Bíblia nos rituais maçônicos pois não passa de uma mera peça ou símbolo sem jamais ser considerada como regra de fé e prática. Exemplo disso é o uso do Salmo 133 para enfatizar a união dos irmãos maçons mesmo quando essa união é feita de crentes, idólatras e até feiticeiros; 8. Há ritos iniciáticos que ferem a consciência cristã, quando crentes dizem vir das trevas para a luz, fazendo promessas temerárias diante daquele a quem chamam “venerável”; 9. A participação dos irmãos em Cristo na Maçonaria tem sido motivo de escândalo e tropeço para muitos neófitos; 10. Por amor ao Senhor da Igreja e sua Noiva, todos os crentes devem renunciar a tudo aquilo que seja estorvo para si e para os outros uma vez que a base da ética cristã é o amor. O SC RESOLVE: 1. Afimar a incompatibilidade entre algumas doutrinas maçônicas, como as retromencionadas, com a fé cristã; 2. Determinar a não recepção de membros à comunhão da Igreja de pessoas oriundas da maçonaria, sem que antes elas renunciem à confraria; 3. Não eleger nem ordenar ao oficialato da Igreja aqueles que ainda estão integrados na Maçonaria; 4. Orientar com mansidão e amor aos irmãos maçons a, por amor a Cristo e sua Igreja, deixarem a Maçonaria; 5. Tratar com o máximo amor e respeito aqueles que ainda estão na Maçonaria para que seu desligamento seja feito pelo esclarecimento do Espírito mais do que por coerção ou constrangimento. Sala das Sessões, 21/07/2006.
Fonte: Enviado por e-mail por um amigo da IPB

terça-feira, 4 de maio de 2010

O CUMULONIMBUS ESPIRITUAL

Amados irmãos, no mês passado todos nós ficamos tristes pelo fato ocorrido em nosso país, o acidente com o Airbus A330 da Air France, que fazia o vôo 447 entre Rio de Janeiro e Paris e caiu no Oceano Pacífico, onde talvez, tenha morrido as 228 pessoas (já que até este momento – 20h40m do dia 23/06/2009 - só foram encontrados 50 corpos) que estavam dentro da aeronave. Os especialistas dizem que o avião possa ter enfrentado uma turbulência durante o vôo provocada por uma tempestade chamada de Cumulonimbus.
Queridos, é justamente sobre este Cumulonimbus que eu gostaria de escrever a igreja. Meteorologistas afirmam que o Cumulonimbus é a pior tempestade que um avião possa enfrentar. Nela, dizem eles, há pedras de granizo que podem danificar a aeronave, ventos fortes que fazem os aviões se deslocarem bruscamente para cima e para baixo, chuvas fortes e muitas nuvens “pesadas”, escuras.
Na vida cristã há momentos que nós também enfrentamos o Cumulonimbus contra nossas vidas. Muitas vezes nós até contribuímos para a queda no Oceano desta vida. Contribuímos quando ficamos em casa perdendo o nosso tempo e sendo guiados pelos “Caminhos das Índias”, aprendendo a fazer “Caras & Bocas”, desejando um dia fazer parte da “A Fazenda”, “aprendendo” da bíblia numa “Escolinha Muito Louca” ou até aguardando uma “Promessa de Amor” (de mutantes) quando poderíamos investir pesado no culto doméstico, na oração e no estudo da bíblia em família.
Dizem que os pilotos do avião tinham como saber, através de imagens por satélites, que enfrentariam uma forte tempestade logo à frente e que poderiam ter evitado enfrentá-la, mas optaram por seguir enfrente. Dizem ainda que, a velocidade do avião pode ter sido inferior a necessária para enfrentar uma tempestade deste porte.
A indagação que faço é a seguinte: será que nós também não estamos tendo as mesmas atitudes desses pilotos? Ao invés de nos desviarmos da tentação que vem muitas vezes disfarçada de tempestades não estamos decidindo por enfrentá-la? Não estamos confiando demais em nós mesmos quando deveríamos ser totalmente dependente do poder e da manifestação de Deus? Por onde temos andado quando estamos enfrentando uma tempestade, uma tentação, um Cumulonimbus? Onde temos buscado ajuda? Na roda dos escarnecedores? Nas mesas de bares? Em shows de bandas do mundo? Em momentos de tempestades glorificamos a Deus ou usamos os lábios para xingar a esposa, filhos e netos?
Penso eu que naquele momento em que o avião estava para cair, explodir ou acontecer o que aconteceu, muitos passageiros se lembraram de Deus. Quantos pediram a Deus para que fossem livres do pior, quantos pediram perdão pelos seus pecados naquele momento e foram salvos da ira de Deus (Jo 3.36; Rm 5.9).
E nós nessa caminhada cristã? Vamos esperar o Cumulonimbus nos apanhar? Será que não é o momento de nos quebrantarmos, de nos santificar? De “deixar de lado tudo o que nos atrapalha e o pecado que nos envolve e correr com perseverança na competição que nos é proposta, tendo os olhos fixos em Jesus, autor e consumador da nossa fé...”? (Hb 12.1-2, CNBB).
Vamos juntos buscar o Senhor em oração (quem sabe no culto de oração) no estudo da Palavra de Deus (na EBD) e saber de como nos livrar das pedradas do diabo (culto de doutrina e domingo noite). Tiago diz: “Submetam-se a Deus, não se deixe convencer pelo diabo, e ele fugira de vocês”.
Que Deus nos abençoe!
Obs: Todos os programas citados estão entre 19h e 21h.

JESUS MEU BIG BROTHER

O tema desta pastoral pode até soar mal aos ouvidos de alguns, não é verdade? Mas é justamente isso que cantamos nos cultos em nossas igrejas.
O hino de nº 155 inicia dizendo: “Em Jesus amigo (brother) temos, mais chegados que um irmão...” ;
O de nº 81 diz: “Nenhum amigo (brother) há igual a Cristo... ”!
Ainda outro mais claro que os anteriores diz: “Achei um grande(big) amigo(brother), Jesus, o Salvador, que com a mor me guarda a cada dia (...), Jesus é meu amigo, meu guia meu Senhor, meu Protetor, sem outro haver igual. Por mim sofreu a morte, por mim, um pecador, e agora vivo, guarda-me do mal”.
Os hinos realmente afirmam que Jesus é o nosso big brother (grande amigo). Infelizmente muitos cristãos têm deixado este GRANDE AMIGO e tem dado atenção aos “grandes amigos” que aparecem todos os dia na Globo.
Li um artigo no jornal “O BATISTA CAXIENSE” ( e transcrevo com algumas alterações) que dizia :
“Você não acha que nós evangélicos damos muito IBOPE a programas que não nos acrescenta nada?
Para ser mais sincero, não acrescenta e ainda nos tira: tira tempo de ler a Bíblia, tira momentos para um estudo, tira nosso foco e ainda tira onda conosco, vez que muitos deles não passam de pura armação.
É o caso do “Big Brother”. Homens e mulheres mostrando suas sensualidades, armando na intenção de derrubar colegas, que no primeiro dia aparecem se beijando, abraçando-se e depois vendem a alma para detonar o colega concorrente, custe o que custar, enfatizando o que nós estamos cansados de ver no mundo dos interesseiros: os meios justificam o fim. Na verdade, os fins acabam justificando os meios.
O certo é que como evangélicos deveríamos abster-nos do pecado e de tudo que fede a pecado, como é o caso do programa em tela... Não devemos nos conformar com este mundo, não devemos nos conformar com um programa que incentiva a mentira, a fofoca, a panelinha, as práticas contrárias aos bons costumes.
Vamos dar um basta nisso. Conclamo para que no período em que estivermos em casa no horário do programa, façamos o culto doméstico ou leiamos a Bíblia ou outra coisa que nos alimente espiritualmente.
Não se esqueça que o Big Brother é Jesus... Você não vai mandá-lo para o paredão, não é? Não se esqueça que Ele é o Salvador... tudo o que você precisar pode ir ao CONFESSIONÁRIO ( que Mateus 6 diz que é o seu quarto, seu lugar de tranqüilidade...) e falar com Ele na maior sinceridade e Ele ouvirá e estará atento as suas necessidades.
Pense em trocar o divertimento global por um prazer espiritual”.
Queridos, sigamos o que está Bíblia diz em Hebreu 12.1,2: “(...) deixemos de lado tudo o que nos atrapalha e o pecado que se agarra firmemente em nós e continuemos a correr, sem desanimar, a corrida marcada para nós. Conservemos os nossos olhos fixos em Jesus, pois é Ele quem aperfeiçoa(...).

QUE DEUS NOS CONCEDA GRAÇA E MISERICÓRDIA!!!
Pr. Washington Vieira de Freitas

VIVENDO NO LIMITE POR JESUS


     Um dos programas que mais chamou atenção na TV brasileira foi o “NO LIMITE”, que terminou no último dia 27/09/2009, e teve como vencedora Luciana, uma bombeira de Goiás.
     Neste programa os participantes tiveram que se submeterem a provas de resistência física (algumas que duraram mais de sete horas) e comerem certos alimentos nada saborosos como olhos de cabra, ovos galados, peixes vivos e outros. No total foram 20 participantes de várias regiões do país e das mais variadas profissões: Turismóloga, professor, aeromoça, domador de cavalos, advogada, enfermeiro, psicóloga, bombeiros e outros. Enfrentaram dias de muito calor, escassez de alimentos, passaram noites mal dormidas, tudo isso para ganhar 500 mil reais. Vinte jovens vivendo 62 dias NO LIMITE por dinheiro. Paulo já advertia sobre o amor ao dinheiro (I Timóteo 6.6-10).
      Mas, amados irmãos, viver NO LIMITE é um dos “programas” mais antigos que existe. Não é um programa novo. Já existia antes mesmo de Jesus nascer.  
     A Bíblia fala de homens e mulheres que também viveram NO LIMITE, não para ganhar dinheiro, mas para ganhar a aprovação do Senhor. Temos o exemplo de José do Egito (Gn 30.22 à 50.26); Jó (Jó 1.1-42.17) que chegou a perder todos os seus filhos; Sadraque, Mesaque e Abede-Nego (Dn 3.19-27); A viúva de Serepta (II Rs 4.1-36) e Maria mãe de Jesus (João 19.25-27). Poderia ainda citar Paulo, Estevão, Simão de Cirene... todos esses viveram NO LIMITE por Jesus, até os do Antigo Testamento, pois, o tema central da Bíblia é Jesus Cristo.   
     Entretanto, existe um homem que viveu ALÉM DO LIMITE, JESUS CRISTO. Paulo escrevendo a Timóteo vai dizer: “...Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores – e eu era o maior de todos” (I Tm 1.15. Bíblia VIVA). E foi por este motivo – nos salvar do pecado – que Ele viveu ALÉM DO LIMITE humano. A Bíblia vai dizer que Ele sentiu mais que fome, sentiu sede. E quando pediu água lhe deram vinagre (João 19.28-30); foi condenado a morte de cruz sem motivo para tal; recebeu uma coroa, não de campeão, mas de espinhos provocando ferimentos profundos em Sua cabeça; sentiu cansaço; fraqueza; foi abandonado pelos seus discipulos; foi obrigado a carregar a trave central da cruz; teve seus pés e mãos traspassados por pregos, e depois de 6 horas pendurado na cruz Ele entrega o seu espírito, Ele morre. Jesus viveu ALÉM DO LIMITE. Não há ninguém na história da humanidade que tenha passado pelo que Jesus passou. Mas amados irmãos, JESUS FOI, É e SERÁ O ÚNICO A VIVER ALÉM DO LIMITE por você e por mim. Ele já venceu a morte e o inferno para nos garantir a vida Eterna nos céus. Aleluia!
     Que pena que esta história não vai ao ar em nenhuma emissora de televisão! Isso não dá ibope, não é mesmo? Mas nós somos testemunha de que Jesus morreu, ressuscitou e hoje vive em cada um de nós que O aceitamos como Senhor e Salvador de nossas vidas.
     Queridos, Jesus viveu ALÉM DO LIMITE, e foi por nós.
     E nós, temos coragem de viver  por Jesus Cristo?
     Que Deus nos abençoe!
     Pr. Washington Vieira de Freitas.

Quem sou eu

Minha foto
Magé, RJ, Brazil
Pastor Batista, esposo da Estefane Vieira, uma mulher maravilhosa e pai de uma linda menina, Lis.

Nossa família!

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