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sábado, 26 de junho de 2010

POVO DE DEUS, A ELEIÇÃO ESTÁ CHEGANDO

     Hoje (21/06/2010) fui surpreendido com a atitude de um político de nossa cidade, e imagine você, o mesmo que confiei o meu precioso voto em algumas eleições. Fiz a pergunta sobre como poderia resolver o problema do esgoto que temos no terreno da igreja e ele me respondeu da seguinte forma: “aquilo ali só com interesse político pastor”. Eu então perguntei: E você não tem interesse em tentar resolver esse problema para nós? Ele respondeu: “sinceramente não”.
     Interessante irmão é que neste ano teremos eleição e eu peço a Deus para que ninguém venha bater na porta de nosso templo para pedir voto da igreja. Aliás, eu estou pensando seriamente em não votar em ninguém esse ano. Sei que serei muito criticado por isso, mas é a minha opinião.
     Cheguei à conclusão que nós só temos valores para esse tipo de candidato na época da eleição, pois eles só pensam na gente quando podemos dar algo (voto) em favor deles, mas quando chega a nossa vez de dependermos da ajuda deles temos que ouvir a resposta já citada acima. Mas, vamos deixar isso pra lá.
     Recebi recentemente um e-mail do pastor Rubens Amorese, consultor legislativo no Senado Federal, muito interessante e que gostaria de compartilhar com você neste artigo. Veja:
 
Quero propor que, nas eleições deste ano, você vote em um economista. Não estranhe, não é qualquer economista. Para merecer seu voto, ele precisará ser competente, no sentido proposto pelo apóstolo Paulo, ao falar em eleições para presbíteros e diáconos (1Tm 3.4, 12).
         Deixe-me explicar: a palavra “economia” é formada do grego “oikos” (casa) + “nomos” (ordem, governo). Economia, então, “oiko+nomia”, era a boa administração da casa, do lar. É por isso que Paulo nos recomenda que examinemos a vida familiar daquele que aspira ao episcopado, “pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?” (v. 5). O bispo, no caso, tinha funções de administrador, além de liderança espiritual.
         Essa proposta pode suscitar um questionamento razoável, no sentido de que não devemos transpor nossos padrões ao mundo, nem lhe impingir nossa fé. Afinal, pretendemo-nos uma república laica. Concordo. Mas, não é isso que estou propondo. Estou apenas sugerindo aos meus irmãos cristãos um critério de escolha. Um critério bíblico para as eleições realizadas na igreja. Proponho um modo eclesiástico de olhar para um candidato secular. Pode ser? Claro que pode! Se o candidato for um reconhecido alcoólatra, podemos negar-lhe nosso voto. Não estaremos usando a recomendação “não dado a muito vinho”, encontrada no mesmo texto? E se for um “ficha suja”, não usaremos o critério “e que tenha bom testemunho dos de fora” para desclassificá-lo?
         Você já reparou como, em muitos lugares do mundo, os políticos fazem questão de aparecer em público acompanhados do cônjuge e dos filhos? Claro que não estão pensando na Bíblia. Estão pensando em “marketing” político. E, mesmo que vivam às turras com o cônjuge ou que estejam se divorciando, em época de eleição isso precisa ser escondido, a qualquer preço. São proverbiais os casos de políticos que pagam uma fortuna para ter o cônjuge, sorridente, no seu palanque. Ora, se esse fenômeno, mesmo visto como hipocrisia burguesa, ainda vigora em muitas sociedades modernas, até nas mais secularizadas, por que não usar tal critério, agora, em tempos de lusco-fusco moral e político?
         Alguém dirá que uma família de bandidos pode ser muito bem “administrada” pelo facínora maior. É verdade. Há famílias dedicadas ao crime com invejável “economia”. Porém, não somos eleitores tão ingênuos e alienados assim. Se procurarmos saber da vida privada daquele candidato que mora em nossa cidade, cujo filho vai à mesma escola que o nosso e cuja esposa compra no mesmo supermercado, então muita coisa poderá ser levantada sobre a competência “econômica” daquele candidato. Talvez essa seja uma das vantagens do voto distrital -- os candidatos estão mais perto dos eleitores.
         Concentre-se nas relações familiares. Descubra como ele ou ela vive em família. Se possível, monte uma rede de informações, com seus irmãos e amigos. Dê preferência àquele candidato que tem a casa em ordem, independente de ele ser um iniciante, com pouco “ibope”. E atenção: não relaxe com religiosos. Todos devem ser submetidos ao mesmo critério. Se fazemos assim com irmãos da nossa igreja, por que não o faremos quando esses mesmos irmãos se lançarem na área pública?
         Eu sei, é muito pouco. E as propostas dele? E o seu passado político? E as alianças que já fez ou que terá de fazer? Claro, tudo isso é importante. E vale a pena ser considerado. E faz parte da cidadania podermos avaliar tudo isso secretamente. Mas, se tudo isso estiver muito confuso para você, e todos, na televisão, parecerem cópias uns dos outros, então aplique ao caso o conselho de Paulo.
         E, se você descobrir que aquela pessoa super cotada pela mídia é um desastre em “oikonomia”, não tenha dúvida, escolha outra. Pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da coisa pública? Pelo menos, você não estará errando no básico.


Não vote em quem faz menos que o básico por você, como por exemplo, ceder ônibus, dar cesta básica, atendimento médico ou odontológico e etc... Isso é dever do governo e quando um político faz isso separadamente ele está querendo apenas comprar o seu voto.
        Que Deus nos dê sabedoria para escolhermos, se não optarmos em anular o voto como eu, o nosso candidato.

    
Pr. Washington Vieira de Freitas.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

O DUNGA SIMPLISMENTE NÃO ESCONDEU O QUE É.

P
PASTORAL DE JULHO
“... Então diga Chibolete...” Juízes 7.6.
No último dia 20 de Junho após o jogo do Brasil contra a Costa do Marfim o técnico Dunga cedeu uma coletiva para a imprensa que causou muita polêmica. O repórter Alex Escobar, da TV Globo, conversava com o seu colega de profissão Tadeu Schmidt quando Dunga achou que um balançar de cabeça de Alex era uma manifestação contra a sua fala. Não prestou! Dunga disparou várias “interjeições” contra o repórter.
Mas o que esperar de uma pessoa que não é cristã quando injuriada? O que achar que Dunga falaria após ser duramente criticado? Um, aleluia, Glórias a Deus, a Paz do Senhor? Impossível. Esse Chibolete pertence a nós.
Hoje mesmo (21/06/2010) em um velório, um político de nossa cidade quando indagado por mim sobre uma irresponsabilidade das autoridades do nosso município indagou: “Pastor, toda ação gera uma reação”. Será que essa reação do técnico da seleção brasileira não foi por causa das ações dos próprios repórteres?
O nosso Mestre Jesus também teve o seu dia de Dunga. Em João 6.25-43 quando ele disse que era o pão da vida, os “repórteres” judeus começaram a criticá-lo. “Diziam: Este não é Jesus, o filho de José? Não conhecemos seu pai e sua mãe? Como ele pode dizer: Desci do céu? Respondeu Jesus: Parem de me criticar” (42-43, NVI). A diferença foi que Jesus não usou “interjeição” como o Dunga, mas a reação foi de cansaço pelas críticas.
Confesso que não fiquei espantado com a reação do nosso técnico da seleção (ficaria sim, se fosse da boca do auxiliar Jorginho, que é um cristão), até porque, o acompanho desde a copa de 90. Sempre vi o Dunga como um homem que nunca escondeu o que é. Dentro de campo brigava, liderava, gritava, esbravejava, batia e etc, e agora como técnico mantém a mesma postura.
Queridos, é muito importante não mascarar o que somos. Como diz uma música do grupo Fruto Sagrado: “... De que modo eu mudo a história? Com discurso ou com ação?... O que na verdade somos? O que você vê quando me vê? Edson Queiroz em seu livro, Transparência no Ministério, diz: “nossa vida tem que ser como um vidro limpo e sem qualquer obstrução, para que os outros possam ver o que está do outro lado”.
Imagine se um dia Deus nos permitisse viver por apenas 24 horas do lado avesso? As pessoas veriam a mesma coisa que estão vendo por fora? Eu gostaria que elas dissessem de mim o que está escrito em Jó 1.1: “Na terra de Uz vivia um homem chamado Jó . Era homem íntegro e justo; temia a Deus e evitava fazer o mal”. Por dentro e por fora devemos ser assim!
Que Deus nos abençoe!
Pr. Washington Vieira de Freitas.

Quem sou eu

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Magé, RJ, Brazil
Pastor Batista, esposo da Estefane Vieira, uma mulher maravilhosa e pai de uma linda menina, Lis.

Nossa família!

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