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PASTORAL DE JULHO
“... Então diga Chibolete...” Juízes 7.6.
“... Então diga Chibolete...” Juízes 7.6.
No último dia 20 de Junho após o jogo do Brasil contra a Costa do Marfim o técnico Dunga cedeu uma coletiva para a imprensa que causou muita polêmica. O repórter Alex Escobar, da TV Globo, conversava com o seu colega de profissão Tadeu Schmidt quando Dunga achou que um balançar de cabeça de Alex era uma manifestação contra a sua fala. Não prestou! Dunga disparou várias “interjeições” contra o repórter.
Mas o que esperar de uma pessoa que não é cristã quando injuriada? O que achar que Dunga falaria após ser duramente criticado? Um, aleluia, Glórias a Deus, a Paz do Senhor? Impossível. Esse Chibolete pertence a nós.
Hoje mesmo (21/06/2010) em um velório, um político de nossa cidade quando indagado por mim sobre uma irresponsabilidade das autoridades do nosso município indagou: “Pastor, toda ação gera uma reação”. Será que essa reação do técnico da seleção brasileira não foi por causa das ações dos próprios repórteres?
O nosso Mestre Jesus também teve o seu dia de Dunga. Em João 6.25-43 quando ele disse que era o pão da vida, os “repórteres” judeus começaram a criticá-lo. “Diziam: Este não é Jesus, o filho de José? Não conhecemos seu pai e sua mãe? Como ele pode dizer: Desci do céu? Respondeu Jesus: Parem de me criticar” (42-43, NVI). A diferença foi que Jesus não usou “interjeição” como o Dunga, mas a reação foi de cansaço pelas críticas.
Confesso que não fiquei espantado com a reação do nosso técnico da seleção (ficaria sim, se fosse da boca do auxiliar Jorginho, que é um cristão), até porque, o acompanho desde a copa de 90. Sempre vi o Dunga como um homem que nunca escondeu o que é. Dentro de campo brigava, liderava, gritava, esbravejava, batia e etc, e agora como técnico mantém a mesma postura.
Queridos, é muito importante não mascarar o que somos. Como diz uma música do grupo Fruto Sagrado: “... De que modo eu mudo a história? Com discurso ou com ação?... O que na verdade somos? O que você vê quando me vê? Edson Queiroz em seu livro, Transparência no Ministério, diz: “nossa vida tem que ser como um vidro limpo e sem qualquer obstrução, para que os outros possam ver o que está do outro lado”.
Imagine se um dia Deus nos permitisse viver por apenas 24 horas do lado avesso? As pessoas veriam a mesma coisa que estão vendo por fora? Eu gostaria que elas dissessem de mim o que está escrito em Jó 1.1: “Na terra de Uz vivia um homem chamado Jó . Era homem íntegro e justo; temia a Deus e evitava fazer o mal”. Por dentro e por fora devemos ser assim!
Que Deus nos abençoe!
Pr. Washington Vieira de Freitas.
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