Páginas

quarta-feira, 5 de maio de 2010

SUPREMO CONCÍLIO DA IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL SE POSICIONA CONTRA A MAÇONARIA.

Em recente decisão com respeito à incompatibilidade da Maçonaria com a fé cristã, o Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, runido nas dependências do SESC em Praia Grande–Aracruz-ES, no período de 16 a 22 de julho de 2006, aprovou o seguinte:

“SC-IPB-2006 – Doc. CIV – Quanto aos Docs. 06, 07 e 08 – SUBSTITUTIVO – Quanto ao documento 06 - do Presbitério de Montes Claros, solicitando se mantenha a decisão SC-IPB 2002 CXCVIII sobre a Maçonaria; 07 – proposta do Presbitério de São Vicente para que o Centro Presbiteriano de Pós-graduação Andrew Jumper proceda avaliação e apresente parecer sobre a questão maçônica; 08 – relatório da Comissão Permanente para estudos da mesma matéria; Considerando que, 1. Não obstante a maçonaria não seja uma religião de direito conforme a constituição maçônica, é uma religião de fato, segundo dois terços de seus mais ilustres expositores; 2. O Grande Arquiteto do Universo é uma divindade vaga como um rótulo em branco onde você pode preencher com Jeová, Alá, Shiva, etc; por isso não pode aplicar-se ao Deus Soberano, Triúno e Santo; 3. Jesus, nosso Redentor, não é o mediador segundo a doutrina maçônica, pois todas as orações feitas na loja não são endereçadas a Deus por meio de Jesus; 4. A salvação na maçonaria é obtida pelas obras, uma vez que os maçons são aperfeiçoados pela prática de ensinos filosóficos dessa vetusta instituição. Assim os maçons são aperfeiçoados pelos seus esforços e entram no céu por serem bons maçons e não mediante a obra redentora de Cristo; 5. A esperança da vida futura não é baseada na obra expiatória de Cristo, conseqüentemente o maçom entra na bem-aventurança eterna, na loja celeste, mesmo sendo um idólatra ou espírita conquanto que seja um bom maçom; 6. A unidade cristã é ferida, uma vez que crentes em Cristo entram em profunda comunhão iniciática com aqueles que negam o santo Evangelho de Cristo, contrariando assim o que preceitua a Segunda Epístola aos Coríntios 6:14-18; 7. A Bíblia é usada contra a própria Bíblia nos rituais maçônicos pois não passa de uma mera peça ou símbolo sem jamais ser considerada como regra de fé e prática. Exemplo disso é o uso do Salmo 133 para enfatizar a união dos irmãos maçons mesmo quando essa união é feita de crentes, idólatras e até feiticeiros; 8. Há ritos iniciáticos que ferem a consciência cristã, quando crentes dizem vir das trevas para a luz, fazendo promessas temerárias diante daquele a quem chamam “venerável”; 9. A participação dos irmãos em Cristo na Maçonaria tem sido motivo de escândalo e tropeço para muitos neófitos; 10. Por amor ao Senhor da Igreja e sua Noiva, todos os crentes devem renunciar a tudo aquilo que seja estorvo para si e para os outros uma vez que a base da ética cristã é o amor. O SC RESOLVE: 1. Afimar a incompatibilidade entre algumas doutrinas maçônicas, como as retromencionadas, com a fé cristã; 2. Determinar a não recepção de membros à comunhão da Igreja de pessoas oriundas da maçonaria, sem que antes elas renunciem à confraria; 3. Não eleger nem ordenar ao oficialato da Igreja aqueles que ainda estão integrados na Maçonaria; 4. Orientar com mansidão e amor aos irmãos maçons a, por amor a Cristo e sua Igreja, deixarem a Maçonaria; 5. Tratar com o máximo amor e respeito aqueles que ainda estão na Maçonaria para que seu desligamento seja feito pelo esclarecimento do Espírito mais do que por coerção ou constrangimento. Sala das Sessões, 21/07/2006.
Fonte: Enviado por e-mail por um amigo da IPB

4 comentários:

  1. Querido colega, esta decisão foi anulada e um novo parecer, deste assunto, deve ser apresentado até o dia 17 de junho por ocasião da reunião do Supremo Concilio da Igreja Presbiteriana do Brasil.

    Abraços
    Rev. Lamartine Santana

    ResponderExcluir
  2. Na verdade, a decisão não foi anulada, mas sim declarada como carente de regulamentação teológica e administrativa. Isso significa que, apesar da decisão estar em vigência, a mesma é, momentaneamente, inaplicável. Elapermanece como uma norma de efeito contido, necessitando de outras deliberações específicas.

    Abraços.

    Rev. Alan Rennê Alexandrino Lima

    ResponderExcluir
  3. Vou deixar ainda até que os Batistas também façam um documento como este, pelo menos.

    ResponderExcluir
  4. Graça a Deus a igreja Presbiteriana do Brasil declarou incompatibilidade da marçonaria com as doutrina da Igreja. Decisão do supremo 2010.

    ResponderExcluir

Quem sou eu

Minha foto
Magé, RJ, Brazil
Pastor Batista, esposo da Estefane Vieira, uma mulher maravilhosa e pai de uma linda menina, Lis.

Nossa família!

Nossa família!